lunes, 23 de noviembre de 2009

Solidariedade com Honduras.Não à farsa eleitoral

«A PÁTRIA DA DEMOCRACIA»
Em todo o lado onde os EUA se metem há sempre democracia à fartazana - ou não fossem os EUA, como os média dominantes nos dizem todos os dias, «A PÁTRIA DA DEMOCRACIA»...

Não vou falar do Afeganistão, nem do Iraque, nem do Médio Oriente, nem da ex-Jugoslávia (Kosovo incluído), nem da Colômbia...
E muito menos falarei de Portugal, cuja modelar democracia vigente tanto deve ao «amigo americano» do Dr. Mário Soares...

Falo apenas, das Honduras e de Guantánamo.

No primeiro caso, para assinalar que o golpe militar fascista vai de vento em popa, graças a um notável serviço combinado entre os democratas que governam os EUA e os seus gémeos que governam as Honduras.
Como estava previsto, dentro de dias vão realizar-se as «eleições» que «elegerão» o futuro «presidente» e... pronto: se há «eleições», há «democracia», não é verdade?...

É claro que a quase totalidade dos países do mundo não reconhece essas «eleições», antes as considera mais um golpe - mas de que vale a opinião do mundo quando não coincide com a opinião do dono do mundo?...
Acresce que, para dar à coisa, o necessário toque insolente e provocatório que é alimento básico da «democracia made in USA», o Presidente do Congresso hondurenho anunciou que o dito Congresso vai finalmente reunir para decidir se sim ou não restitui o poder a Manuel Zelaya - decisão que, como estamos lembrados, fazia parte do célebre «acordo» perpetrado pelos governos de Obama e do fascista Micheletti - «acordo histórico», assim lhe chamou a buliçosa Hillary Clinton.
Ora, a dita reunião do dito Congresso foi marcada para o dia... 2 de Dezembro - isto é: para três dias depois das «eleições presidenciais» convocadas pelos golpistas e apoiadas pelo Governo de Obama.

Ah!, já me esquecia: não obstante o seu apoio aos golpistas, o Governo de Obama considera que Manuel Zelaya é o «presidente legítimo das Honduras»... - cá está o tal toque insolente e provocatório que é pão de cada dia da «democracia made in USA».


Quanto à prisão de Guantánamo, esse moderníssimo centro de tortura - tortura democrática, obviamente - cujo objectivo primeiro é levar os presos a confessar tudo o que os torturadores queiram: como estamos lembrados, a primeira decisão anunciada (e assinada) por Obama, após a tomada de posse como Presidente dos EUA, foi a do encerramento da prisão de Guantánamo, até Janeiro de 2010.
Foi a primeira grande «promessa» de Obama.

E é, também, a primeira a não ser cumprida: ontem, Obama anunciou o adiamento do fecho da prisão de Guantánamo - e recusou comprometer-se com uma nova data.
É caso para dizer que à primeira cavadela, minhoca.

Mas não há problema: em Guantánamo como nas Honduras, como no resto do mundo, a «democracia» está a salvo: a «pátria» dela zela por ela.
E por nós...



Fuente: banheirense - Youtube.com

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